Restaurantes

Recentemente diversos restaurantes da cidade de São Paulo e seus frequentadores viraram alvos dos “arrastões” em pleno horário de funcionamento. Os criminosos têm optado por estabelecimentos de alto padrão e localizados em bairros nobres da capital, onde são encontradas vítimas com maior poder aquisitivo.

Os frequentadores de restaurantes devem considerar as recomendações abaixo, buscando evitar ser vítima de um “arrastão” ou sair ileso quando esta situação for inevitável.

Medidas preventivas:

  • Prefira locais amplos, envidraçados e bem iluminados, eles tem menos chance de ser alvo, do que restaurantes discretos em ruas desertas, onde ninguém enxerga o que se passa lá dentro;
  • Evite o final do expediente dos restaurantes, entre 22h e 24h (período de maior incidência das ocorrências), quando o caixa se torna mais atrativo e o pouco movimento nas ruas facilita a fuga;
  • Escolha os locais que possuam estacionamento próprio e com segurança;
  • Se possível, verifique se o manobrista é funcionário do local;
  • Não atender sozinho a abordagens de estranhos à sua mesa solicitando ou informando alterações com seu veículo estacionado em via pública, isso pode ser uma armadilha para a efetivação de roubo ou mesmo de um sequestro relâmpago;
  • Evite ostentar objetos que atraem a atenção, como joias e relógios;
  • Minimize as perdas levando a carteira enxuta: um ou dois cartões, um documento de identidade e pequena quantia em dinheiro;
  • As mulheres que tiverem que levar bolsa, prefira as mais discretas, de tamanho menor e tiracolo. Não deixe bolsas à mostra, guarde-as embaixo da mesa, no chão;
  • Não deixe celulares à mostra, em cima da mesa, prefira guardá-los nos bolsos;
  • Se possuir rádio e celular, opte por um, não ande com ambos e certifique-se de que as informações contidas no celular estejam protegidas e possuam cópias de segurança;
  • Ao observar uma pessoa parada nas proximidades do restaurante há muito tempo, ligue para o 190 e solicite a presença no local;
  • Uma atitude pouco usual, mas válida, é portar uma carteira “fake” (falsa), com cópias simples de documentos, cartões vencidos (se tiver) e dinheiro visível (entre 30 e 40 reais);
  • O mesmo procedimento pode ser usado para um molho de chaves “fake”, incluindo chave característica de carro e para aparelhos celulares. Hoje em dia é fácil ter um celular para essa “finalidade”, recomenda-se que esse aparelho é o que deva ficar à vista sobre a mesa e que funcione, ou seja, que fique ligado (sem linha).

Como agir caso se torne vítima:

  • Nunca reaja ou tente fugir;
  • Caso possua objetos pessoais sobre a mesa, como bolsas e celulares, quando o assalto começar, não tente escondê-los, evitando que o criminoso seja contrariado ou sinta-se ameaçado;
  • Jamais tente negociar, por exemplo, pedindo que não levem seus documentos. Lembre-se de que eles estão tensos e, quanto menos atrito, melhor;
  • Cumpra o que for solicitado pelo criminoso, exemplo: “mãos para cima”, “olhe para baixo”, “deite no chão”…;
  • Nada de heroísmo, não acene para pedestres ou tente telefonar para alguém;
  • Registre a ocorrência, só assim os criminosos poderão ser reconhecidos e as forças de segurança pública terão dados apurados para distribuir o policiamento adequadamente.

Contribuições: Polícia Militar do Estado de São Paulo e Equipe Núcleo.