Especialista em segurança pública traça perfil de homens agressores

Na virada do Ano Novo, noticiários brasileiros mais uma vez registraram em palavras uma cena que vem se tornando perigosamente comum no país. Um homem mata ex-mulher, filho e familiares durante uma festa de réveillon, em Campinas. No Rio Grande do Sul, por sua vez, mais de 40 mil vítimas do gênero feminino têm medidas protetivas. Para falar sobre o assunto, o site www.elas-eu.com.br entrou em contato com um dos maiores especialistas em segurança pública do mundo, o brasileiro Igor Pipolo (ver mais informações sobre o entrevistado no final da matéria), CEO, diretor de empresas e consultor na área, ele dá dicas importantes na entrevista abaixo.

www.elas-eu.com.br: O Brasil é atualmente um dos países mais violentos do mundo. As vítimas costumam ser escolhidas, na sua grande maioria, por sua vulnerabilidade, em especial, as mulheres. Qual a melhor forma, na sua opinião, de combater o feminicídio e os estupros registrados em várias cidades do país?

Igor Pipolo: Primeiramente, cabe esclarecer que o feminicídio é o assassinato pela condição de ser mulher. Tem como motivações mais comuns o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda da esposa, namorada ou companheira como propriedade. Em uma sociedade marcada pela desigualdade, como é o caso do Brasil, a melhor forma de resolver é dar educação ao povo, mas sabemos que poderá levar gerações de muito trabalho. É preciso a atenção dos órgãos responsáveis para o tema, para que sejam feitas campanhas de esclarecimento e orientação à população, além de capacitação das forças de segurança. Sem dúvida, o engajamento das instituições públicas para efetivar a Lei Maria da Penha é um caminho de proteção à vida das mulheres a curto prazo. Também entendo que a justiça deve punir de forma célere e exemplar os casos de feminicídio e estupro…

Clique aqui e confira a entrevista completa!