Nunca peça e nunca aceite, em circunstância alguma, a ajuda de estranhos.
Caso o consumidor necessite de ajuda, deve procurar um funcionário do banco, devidamente identificado com uniforme e/ou crachá. Isso se aplica especialmente aos caixas de auto-atendimento. Um dos golpes aplicados pelos infratores é se oferecerem para ajudar os consumidores, em especial aqueles que demonstram dificuldade em operar o caixa eletrônico. Há também caso de infratores que pedem ajuda ao consumidor e, enquanto esse o ajuda, o golpe é dado por meio da troca de cartões, por exemplo. Por isso, não perca o seu cartão de vista dando-o a desconhecidos, por mais insuspeitos que eles possam parecer.
Evite sacar valores elevados em agências, inclusive nos caixas eletrônicos.
Isso ajuda a prevenir a chamada “saidinha de banco”, que consiste no consumidor ser roubado após sair de uma agência bancária. Caso o consumidor necessite efetuar um pagamento elevado, deve fazer essa transação por meio eletrônico ou telefônico, utilizando-se de um DOC ou TED. O ideal é o consumidor fazer saques em pequenas quantidades e, de preferência, em lugares movimentados e em que ficará por mais algum tempo, como shopping centers, supermercados e lojas de conveniência. Isso evita que seja seguido e abordado por ladrões.
Seja discreto e não conte dinheiro em público.
Ninguém precisa saber quanto dinheiro o consumidor sacou. Por isso, discrição ao fazer o saque e ao guardar o dinheiro são fundamentais para não despertar a atenção dos infratores. Assim como o consumidor não abre a carteira em público para contar quanto dinheiro há nela, não deve mostrar e contar o dinheiro que sacou. Se realmente for necessário contar o dinheiro, faço-o em local reservado da agência.
Procure ir ao banco sempre acompanhado. Isso vale especialmente para idosos.
Ao ir acompanhado à agência, o consumidor evita ser abordado por terceiros, principalmente quando efetua saques.
Fique atento à distância entre você e outros consumidores.
A distância estabelecida por sinalização entre um consumidor no caixa tradicional ou de auto-atendimento e o próximo na fila é de em média 1 a 1,2 metro. É considerada suficiente para a segurança na transação eletrônica. Mas caso o consumidor seguinte se aproxime demais, aquele que está no caixa deve se prevenir ao digitar sua senha e, se possível, cobrir o teclado com sua mão. Uma das táticas de fraudadores é observar de longe o consumidor no momento em que a senha é digitada. Depois, de alguma forma, tenta ter acesso ao cartão por meio de roubo, de oferta de “ajuda” a pessoas com dificuldade em utilizar o caixa eletrônico e etc.
Procure fazer saques em caixas eletrônicos nos horários de maior movimento.
O consumidor deve priorizar o uso das salas de auto-atendimento bancário nas agências e dos caixas eletrônicos externos em horários de maior movimento. No caso do auto-atendimento, por exemplo, são os horários de expediente bancário.
Evite sacar em caixas eletrônicos muito isolados, mesmo que em locais movimentados.
Caixas eletrônicos podem estar em áreas de grande movimento, como postos de gasolina e restaurantes em estradas. No entanto, a localização específica dos caixas eletrônicos pode ser muito isolada evitando que infrações como furtos sejam percebidas por quem transita pelo local.
Se o caixa eletrônico reter seu cartão, avise o banco imediatamente.
Os caixas eletrônicos em geral não “engolem” o cartão do consumidor, mesmo que haja erro repetido de digitação de senha. Na maioria das vezes, isso acontece por instalação de dispositivo clandestino que retém o cartão. Caso o cartão seja retido, ligue imediatamente para o serviço de atendimento telefônico e relate a ocorrência. Você será orientado sobre as providências que deverão ser adotadas. O consumidor não deve aceitar celulares oferecidos por estranhos para ligar para a central de atendimento dos bancos. Fraudadores tendem a oferecer o telefone e não ligam para o banco, mas sim para seu cúmplice, que pedirá os dados do consumidor, agindo como se fosse atendente do banco.
Se o caixa eletrônico parecer violado, não o utilize.
Muitas violações dos caixas eletrônicos parecem perfeitas, mas não são. Em geral, deixam marcas, como placas desalinhadas e telas mais salientes do que o normal. Se desconfiar da aparência ou achar estranha a estrutura externa do caixa eletrônico, não deve utilizá-lo e deve procurar um funcionário da agência ou ligar para o banco.
Fonte: FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos.