Segurança na internet para as crianças em tempos de pandemia

Com a quarentena, milhões de crianças passaram a ficar mais tempo no computador, por isso, a importância de manter a atenção redobrada. É importante que os pais e responsáveis tomem algumas medidas de segurança ao deixarem as crianças navegarem pela internet, como por exemplo:

  • Garantir que os dispositivos e aparelhos tenham as últimas atualizações de software e programas de antivírus;
  • É fundamental manter um diálogo aberto com os pequenos sobre com quem eles estão se comunicando pela internet;
  • Monitorar com frequência quais atividades as crianças estão realizando no computador, para garantir que seja absorvido apenas aquilo que é adequado;
  • Na medida do possível, busque acompanhar os conteúdos que seu filho está acessando, tais como jogos, aplicativos variados e, principalmente, redes sociais, que são locais em que ele pode interagir com outras pessoas, muitas vezes desconhecidas;
  • Com as aulas online, é importante que os pais e responsáveis tenham acesso às políticas escolares e de denúncias às autoridades competentes e linhas diretas de apoio caso seja necessário;
  • Tomar cuidado com as informações compartilhadas, essa dica é importante para qualquer um – seja criança, jovem, adulto ou idoso. É fundamental checar fontes e informações antes de compartilhar. As crianças precisam ter a consciência que seus dados pessoais precisam ser mantidos em sigilo;
  • Determine os horários de acesso à internet, isso contribui não apenas para a segurança das crianças, mas também para evitar excessos. É fundamental que se estipule horários adequados para a utilização do computador, de preferência em um momento onde haverá a presença de um adulto para acompanhar a navegação;
  • Instale o computador em um local no qual seja possível verificar e monitorar suas atividades, evite deixar dispositivos com acesso à internet em quartos ou em locais que possibilitem que a criança se isole.

Proteger os filhos não significa proibir o acesso à internet. Ao contrário, é preciso incentivar e promover sua autonomia para o uso consciente dos dispositivos, tanto com relação aos sites e aplicativos apropriados quanto o seu próprio comportamento e responsabilidade online.

Contribuições: Unicef e Equipe Núcleo.